O anúncio foi feito pelo ministro Fernando Alexandre, que detalhou a distribuição das vagas, evidenciando as assimetrias regionais na colocação de professores. A grande maioria das vagas, cerca de 1.100, destina-se a escolas na região de Lisboa, uma área que enfrenta dificuldades crónicas em atrair e fixar docentes. A região de Setúbal receberá 20% das vagas, enquanto os restantes 10% serão distribuídos entre o Alentejo e o Algarve.
Esta medida, descrita como "excecional e temporária", visa colmatar as necessidades mais urgentes em dez Quadros de Zona Pedagógica (QZP) identificados como os mais carenciados.
A iniciativa repete uma estratégia já utilizada no ano letivo anterior, o que sugere que a falta de professores é um problema estrutural e recorrente. O concurso extraordinário funciona como uma notificação oficial à comunidade docente, abrindo uma nova oportunidade de colocação para muitos profissionais e procurando garantir que o maior número possível de alunos tenha professor no início das aulas.
A situação representa um aviso sobre a fragilidade do sistema educativo na gestão dos seus recursos humanos.













