Segundo o relato da presidente da Câmara, Marta Prates, o incidente ocorreu por volta das 22h00, quando o grupo, que consumia bebidas alcoólicas, se recusou a aceitar o encerramento do estabelecimento.

Em resposta, "partiram aquilo tudo, atingindo até um jovem na cabeça com uma cadeira, que teve de ir para o hospital". Uma testemunha confirmou a violência do ato, descrevendo um cenário de "pancadaria" e destruição que durou entre 10 a 15 minutos, na presença de clientes, incluindo crianças. O proprietário, abalado, terá manifestado a intenção de não reabrir o bar, uma vez que não seria a primeira vez que ocorriam desacatos. Em resposta a este "ato inadmissível", o executivo municipal anunciou que irá apresentar uma moção na próxima reunião de câmara, a 3 de setembro, dirigida ao Governo. As exigências são claras: "reforço imediato dos efetivos da GNR no concelho, instalação de um sistema de videovigilância nas zonas mais críticas da cidade e avaliação da criação de uma polícia municipal". A autarca convocou uma reunião de emergência com as forças de segurança para analisar a situação e coordenar ações preventivas.