A maior incidência verifica-se em zonas rurais e isoladas, sendo o concelho de Abrantes o mais afetado, com 10 casos.

De acordo com a GNR, os furtos são geralmente cometidos por grupos organizados que utilizam dois métodos principais: a extração direta da cortiça das árvores ou o furto da cortiça já empilhada. A força de segurança explicou que "a prática deste tipo de ilícito criminal normalmente está associada a grupos organizados que utilizam como 'modus operandi' a extração direta da árvore ou furto da cortiça empilhada".

Para dificultar a identificação, a cortiça furtada é frequentemente triturada e vendida a intermediários, que a misturam com cortiça legal para a introduzir no mercado.

Em resposta a este aumento, a GNR intensificou a fiscalização através da Operação "Campo Seguro", que inclui patrulhamento, investigação criminal e fiscalização de recetadores. As autoridades emitiram também um conjunto de recomendações preventivas aos proprietários, como a marcação da cortiça para facilitar a identificação da sua origem, a manutenção de acessos controlados às propriedades e o reforço da cooperação entre vizinhos para partilha de alertas. A GNR reforça a necessidade de denunciar estes crimes, uma vez que a queixa é essencial para monitorizar o problema e direcionar os recursos para as áreas mais afetadas.

Fontes: Mais Ribatejo, Jornal O Templário, Notícias do Sorraia.