A interdição foi levantada dois dias depois, mas o incidente gerou reações políticas e preocupação na comunidade.
Durante a última semana de agosto, os banhistas de várias praias da zona urbana norte da Póvoa de Varzim foram surpreendidos com o desaconselhamento da ida a banhos.
A medida, determinada pela APA, afetou as praias de Verde, Beijinhos, Lada I e II, Hotel, e Lagoa II.
A causa, segundo o portal 'Info Água', foram "valores elevados de enterococos intestinais e/ou E. coli".
A comandante da Polícia Marítima local, Mónica Martins, confirmou que a decisão surgiu na sequência de análises regulares.
A situação não é inédita, o que levou o Bloco de Esquerda a questionar o Ministério do Ambiente sobre o assunto, classificando-o como um tema de "saúde pública, justiça ambiental e responsabilidade política".
O partido exigiu mais transparência e um reforço na monitorização.
Dois dias após o aviso, a autarquia informou que uma nova contra-análise revelou que os valores microbiológicos já se encontravam "dentro dos padrões de qualidade", levando ao levantamento da restrição e ao hastear novamente das bandeiras azuis.
A Câmara Municipal assegurou que "os veraneantes podem ir a banhos sem qualquer preocupação".













