A passagem do ciclone pós-tropical Erin levou a Autoridade Marítima Nacional a emitir um alerta para forte agitação marítima, que se fez sentir com intensidade de norte a sul de Portugal continental, causando estragos em zonas costeiras e obrigando a cuidados redobrados por parte da população. O final de agosto foi marcado por um aviso de mau tempo significativo para toda a orla costeira portuguesa. A Capitania do Porto da Figueira da Foz, em particular, detalhou a previsão, alertando para uma "ondulação de noroeste, que apresentará um período de 12 segundos (...) e que poderá atingir os 3 metros de altura". Este tipo de ondulação, com um período longo, transporta uma grande quantidade de energia, aumentando o risco de galgamentos costeiros, especialmente durante os períodos de preia-mar.
O alerta não foi em vão, com os efeitos a serem visíveis em várias praias.
No Norte, em Moledo, a força das ondas expôs geocilindros instalados para proteger as dunas.
No Sul, em Faro, os passadiços da praia foram destruídos e algumas esplanadas foram atingidas.
Perante este cenário, as autoridades reforçaram as recomendações à população, apelando para que se evitassem passeios junto à linha de água, nos molhes e outras zonas de risco. Foi reiterada a importância de respeitar a sinalização das praias, nomeadamente a bandeira vermelha, e as indicações dos nadadores-salvadores, bem como de prestar "muita atenção ao comportamento das crianças".
Em resumoEm resposta ao ciclone pós-tropical Erin, a Autoridade Marítima Nacional emitiu um alerta de forte agitação marítima que se materializou em danos em infraestruturas costeiras por todo o país. As autoridades reforçaram os apelos à prudência, sublinhando os perigos associados a ondas de grande energia e a importância de respeitar os avisos de segurança nas praias.