A solução adotada consiste na instalação de filtros naturais e bacias de retenção em três pontos estratégicos a montante da barragem, incluindo no próprio rio Távora e em duas ribeiras afluentes. O presidente da Câmara de Sernancelhe, Carlos Santos, explicou que se trata de “uma solução de base natural”, onde a água é desviada para uma bacia que a filtra em dois níveis, retendo as cinzas antes de a devolver ao seu curso natural. O autarca assegurou que “não há risco” para o consumo humano, uma vez que a água continuará a ser tratada na estação de captação.
O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, confirmou que este trabalho de emergência está a ser realizado em todas as zonas afetadas pelos incêndios, antes da chegada das chuvas fortes. A APA irá também “reforçar a monitorização para garantir que a água que está a chegar às captações tem qualidade”, aumentando a frequência das análises e o número de parâmetros controlados. A manutenção das bacias, para remoção das cinzas acumuladas, ficará a cargo da autarquia de Sernancelhe.













