O incidente, ocorrido durante a madrugada, não causou feridos, mas obrigou à evacuação imediata dos moradores dos prédios vizinhos, cujas casas ficaram sem condições de habitabilidade.
A Proteção Civil Municipal de Lisboa realizou vistorias técnicas que concluíram que o edifício contíguo, no número 41, ficou com a sua estabilidade estrutural comprometida. Margarida Castro Martins, responsável da Proteção Civil, afirmou que o prédio "está instável pelo que vai ser estabilizado com escoramento".
Esta avaliação levou ao realojamento de duas famílias (oito pessoas) em unidades hoteleiras, enquanto os restantes oito moradores do prédio número 39 puderam regressar às suas habitações.
A derrocada expôs a lateral de um dos edifícios, deixando os pertences dos moradores a céu aberto e causando danos significativos.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, esteve no local e garantiu que a autarquia iria encontrar soluções de alojamento temporário para todos os afetados, afirmando que "ninguém fica sem teto, nem que seja um hotel".
As autoridades iniciaram um inquérito para apurar as causas do desabamento, que ocorreu num edifício onde decorria uma obra devidamente licenciada.
Os trabalhos de estabilização da empena e de limpeza dos destroços foram iniciados para garantir a segurança da via, que permanecerá cortada na zona do incidente por tempo indeterminado.









