Estes números alarmantes levaram a AMN a reforçar os apelos à prudência, sublinhando que a maioria das mortes por afogamento ocorreu em zonas não vigiadas. Do total de 16 vítimas mortais, dez foram por afogamento, das quais sete ocorreram em praias ou zonas fluviais sem vigilância.
As restantes mortes deveram-se a doença súbita e uma a causas desconhecidas.
O balanço detalha que, mesmo em praias vigiadas, ocorreram três afogamentos fatais, nomeadamente em Carcavelos, na Praia do Titan (Leixões) e na Praia Formosa (Funchal).
O mês de agosto foi particularmente trágico, com oito vítimas mortais registadas. Além dos óbitos, a AMN registou 1.007 salvamentos e 3.561 ações de primeiros socorros, números que evidenciam a intensa atividade das equipas de socorro e a persistência de comportamentos de risco por parte dos banhistas. Face a esta realidade, a AMN reitera um conjunto de recomendações essenciais para garantir a segurança de todos. A principal é a frequência de praias vigiadas, onde a presença de nadadores-salvadores pode ser decisiva.
É igualmente crucial a vigilância permanente das crianças, o respeito pela sinalização das bandeiras e as indicações das autoridades.
A AMN apela ainda a que os banhistas evitem exposições desnecessárias ao risco, respeitem os períodos de digestão e evitem choques térmicos ao entrar na água.
Em caso de emergência, o conselho é claro: não entrar na água e ligar imediatamente para o 112 ou chamar o nadador-salvador.









