Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) emitiram um alerta público sobre a circulação de mensagens de texto (SMS) fraudulentas, enviadas em nome do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da linha SNS 24. O esquema de ‘smishing’ visa enganar os cidadãos para que forneçam dados pessoais e bancários, sob o pretexto de uma falsa dívida por serviços de urgência. As mensagens fraudulentas informam os destinatários de que têm “valores em dívida referentes à ‘URGÊNCIA’” e que devem efetuar o pagamento num prazo de cinco dias. O SMS contém um link que redireciona para uma página web falsa, onde é solicitada a introdução de dados pessoais e de cartões bancários, além de ser fornecida uma referência de multibanco para o suposto pagamento.
No seu alerta, os SPMS são perentórios: “Não responda, não clique e elimine a mensagem”.
A entidade reforça que se trata de um esquema para obter vantagens financeiras de forma ilícita e que “o SNS e o SNS 24 nunca solicitam dados pessoais ou bancários por SMS”. É ainda recordado que os serviços do SNS são, na sua maioria, gratuitos, e que a linha SNS 24 (808 24 24 24) é um serviço público totalmente gratuito.
Os SPMS confirmaram que já estão a ser realizadas “diligências junto das entidades competentes” para combater esta fraude. Este tipo de alerta é crucial para proteger os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis, de esquemas que se aproveitam da credibilidade das instituições de saúde para fins criminosos.
Em resumoAs autoridades de saúde alertaram a população para uma nova vaga de SMS fraudulentos que utilizam o nome do SNS para cobrar falsas dívidas de serviços de urgência. O aviso instrui os cidadãos a ignorar e apagar estas mensagens, reforçando que o SNS nunca solicita dados pessoais ou pagamentos através deste meio.