Moedas exigiu à Carris, empresa municipal que gere os ascensores, a realização de "uma investigação externa independente", para além do inquérito interno já em curso. O presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, confirmou que o inquérito interno contará com consultores externos e que os restantes equipamentos serão sujeitos a uma "rigorosa inspeção técnica feita por uma entidade externa".

A tragédia colocou sob escrutínio os processos de manutenção, revelando-se que esta é externalizada desde 2007.

Recentemente, após um concurso público ter ficado deserto, a Carris celebrou um ajuste direto de cinco meses com a mesma empresa.

O acidente expôs também uma lacuna na supervisão, pois foi noticiado que os elevadores da Glória e do Lavra nunca foram fiscalizados pela Autoridade Nacional de Segurança Ferroviária (ANSF), devido a uma alteração legislativa de 2020 que isenta equipamentos históricos classificados como património.