A intensidade do fogo, agravada por “vento forte, com fortes rajadas, muitas vezes sem uma orientação precisa”, tornou o combate extremamente difícil.
A resposta das autoridades foi massiva, chegando a envolver mais de 600 operacionais, apoiados por cerca de 190 viaturas e 14 meios aéreos. A prioridade, segundo o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, foi a “proteção das habitações”. Como medida de precaução, a Câmara Municipal de Seia ativou o Plano Municipal de Emergência, que vigorou até segunda-feira, e ordenou o confinamento da população em diversas localidades, além de cortar várias estradas nacionais e municipais para garantir a segurança e facilitar a movimentação dos meios de socorro. A situação só foi declarada como dominada na madrugada de domingo, por volta das 05h00, um esforço que, segundo as autoridades, beneficiou do trabalho dos operacionais e da ajuda da chuva que caiu durante a noite. A investigação da Polícia Judiciária, em colaboração com a GNR, levou à detenção de um homem de 49 anos, suspeito de ter ateado o fogo.
A PJ indicou que a motivação terá sido “uma alegada contenda entre o suspeito e um vizinho”.









