Estes doentes terão sido socorridos por ambulâncias com técnicos de menor formação.

A discrepância entre ocorrências críticas e a mobilização de meios diferenciados tem vindo a aumentar desde 2022.

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) classificou estes dados como “alarmantes”, afirmando que refletem “falhas estruturais” que comprometem a saúde dos cidadãos.

Em resposta, a ANTEM apresentou uma queixa à Comissão Europeia, acusando o INEM de não cumprir a legislação europeia sobre formação e competências.

O relatório expõe ainda a falta de pessoal, com destaque para a carência de 501 técnicos de emergência e 26 médicos. O presidente da ANTEM, Paulo Paço, defendeu uma “reforma profunda no modelo para a transformação de um Serviço Médico de Emergência”, propondo que o INEM se torne uma entidade normativa e que se integrem profissionais como paramédicos, seguindo as melhores práticas internacionais.