Esta medida sanitária visa proteger a saúde pública nos territórios chineses, refletindo a preocupação internacional com surtos da doença.
O surto foi confirmado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) numa exploração de patos de engorda na freguesia de Santo Estêvão, em Benavente. Em conformidade com os protocolos de segurança, os animais da exploração foram abatidos e foram implementadas medidas de controlo, incluindo a limpeza e desinfeção das instalações e restrições à movimentação de aves num raio de 10 quilómetros.
Este foco em Benavente sucede a outros detetados em setembro em Olhão, Aveiro, Alcácer do Sal e Costa da Caparica.
Em resposta, o Centro para a Segurança Alimentar (CFS) de Hong Kong e as autoridades de Macau anunciaram a suspensão imediata da importação de carne de ave e ovos provenientes de Benavente. O CFS de Hong Kong declarou que a decisão foi tomada “para proteger a saúde pública” e que está a acompanhar a situação em coordenação com a Organização Mundial de Saúde Animal. Embora os dados oficiais indiquem que Hong Kong não importou produtos avícolas de Portugal na primeira metade de 2025, a medida preventiva permanece em vigor.
A DGAV reiterou o apelo aos produtores avícolas para que cumpram rigorosamente as medidas de biossegurança, evitando o contacto entre aves domésticas e selvagens para prevenir a propagação do vírus H5N1.
Embora a transmissão a humanos seja rara, a infeção pode resultar em quadros clínicos graves, justificando a vigilância e as medidas de controlo.









