No mesmo período, a urgência geral do hospital de Beja enfrentou constrangimentos semelhantes, aceitando apenas doentes referenciados durante 24 horas devido à “incapacidade de completar a escala médica”. A repetição destes episódios nos hospitais do Alentejo evidencia as dificuldades estruturais que afetam o Serviço Nacional de Saúde no interior do país, nomeadamente a carência de profissionais de saúde para assegurar as escalas de urgência.

A medida, embora temporária, visa “garantir a segurança e qualidade dos cuidados prestados”, mas reflete a pressão contínua sobre os serviços hospitalares e a dificuldade em garantir uma resposta contínua às necessidades da população local, forçando os utentes a procurar alternativas em unidades de saúde por vezes distantes.