O cabo em questão tinha sido instalado há 337 dias e possuía uma vida útil de 600 dias, estando, portanto, dentro do prazo de validade estipulado.
O relatório destacou um ponto crítico sobre o sistema de segurança: embora o guarda-freio, André Marques, tenha acionado tanto o travão pneumático como o manual, estas ações "não tiveram efeito em suster ou reduzir a velocidade do veículo". Os peritos concluíram que os travões, na configuração existente, "não têm a capacidade suficiente para imobilizar as cabinas em movimento sem estas terem as suas massas em vazio mutuamente equilibradas através do cabo de ligação", não constituindo, assim, "um sistema redundante à falha dessa ligação".
A cabina atingiu uma velocidade estimada de 60 km/h em menos de 50 segundos.
A investigação também levantou questões sobre a supervisão do equipamento, notando que o ascensor não está sob a alçada do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e que não há clareza sobre qual a entidade pública responsável pela fiscalização da segurança.









