No local, os militares encontraram os trabalhadores, com idades entre os 16 e os 24 anos, a dormir em tendas de campismo e a tratar da sua higiene "no meio da rua". Os trabalhadores identificados, na sua maioria (66) de São Tomé e Príncipe, eram estudantes de escolas profissionais que aproveitavam as férias para ganhar dinheiro, mas não possuíam qualquer contrato de trabalho e eram "angariados a custos muito baixos". A maioria tinha autorização de permanência em Portugal, mas foram levantados sete autos de contraordenação por permanência ilegal. O proprietário da exploração foi identificado e foi elaborado um auto de notícia pelo crime de angariação de mão de obra ilegal. A operação, que contou com o apoio da Segurança Social e da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), resultou ainda num auto de contraordenação ambiental por descarga ilegal numa linha de água.
Após a ação da GNR, os 69 cidadãos regressaram às suas residências habituais.









