A GNR, ao chegar ao local, identificou testemunhas que apontaram o homem como o presumível autor.

Os militares encontraram o suspeito "com queimaduras e ferimentos ligeiros" e retiveram-no no Posto Territorial de Seia até à chegada da PJ, que formalizou a detenção por se tratar de um crime doloso de incêndio florestal. O incêndio em Sandomil mobilizou mais de 600 operacionais e 12 meios aéreos, e só foi dominado na madrugada de domingo com a ajuda da chuva.

O fogo percorreu várias localidades e zonas industriais, destruindo "uma casa devoluta [...] e alguns anexos agrícolas", segundo o presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro. Após primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Seia, foi decretada a medida de coação de prisão preventiva para o arguido. Este é o quinto alegado incendiário detido pela PJ no distrito da Guarda desde meados de agosto.