A paralisação, que decorreu entre as 05h00 e as 10h00, levou a que o serviço só fosse retomado gradualmente a partir das 10h30, sem a decretação de serviços mínimos pelo tribunal arbitral.<br><br>A decisão de manter as greves foi tomada após os trabalhadores terem rejeitado, em plenário, as propostas apresentadas pela administração da empresa. As reivindicações centram-se no aumento do subsídio de refeição, de férias e de Natal, bem como em alterações no horário máximo de trabalho semanal.

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) afirmou que, sem propostas concretas, a luta iria endurecer.

A empresa Metropolitano de Lisboa lamentou a manutenção da greve, assegurando que "tudo fez" para a evitar e que apresentou duas propostas negociais "assentes em princípios previamente firmados no Acordo de Empresa de 2023".

A administração manifestou "total disponibilidade para o diálogo com o objetivo de alcançar um entendimento equilibrado e sustentável".

A ausência de metro nas primeiras horas da manhã provocou uma manhã caótica na capital, com milhares de passageiros a procurarem alternativas como os autocarros, que rapidamente ficaram com a lotação esgotada, gerando filas intermináveis e momentos de tensão, como no Campo Grande, onde uma testemunha relatou que "houve uma senhora pisada no chão".