A situação gerou grande preocupação na comunidade local, levando pais e moradores a promoverem uma petição que recolheu 2.661 assinaturas.

O documento, dirigido ao Governo Regional e a outras entidades, pedia a "suspensão imediata das quatro funcionárias visadas na queixa-crime" enquanto decorresse a investigação do Ministério Público.

Os peticionários consideravam "inaceitável que, face a uma acusação tão grave - e apresentada pela própria entidade empregadora - a(s) funcionária(s) permaneçam no exercício das suas funções ou em contacto com menores". A petição argumentava que a situação violava "o princípio da precaução e desrespeita os direitos fundamentais das crianças e das respetivas famílias".

Em resposta à denúncia, a Segurança Social dos Açores realizou uma inspeção à creche, tendo enviado o respetivo relatório ao Ministério Público em julho.

O processo de investigação judicial continua em curso para apurar os factos e determinar as responsabilidades criminais.