A pronta intervenção de populares e bombeiros foi crucial para evitar que as chamas ganhassem grandes dimensões, um fator sublinhado pelas autoridades. A investigação, conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro com a colaboração da GNR de Águeda, apurou que a zona tem sido palco de "diversos outros focos de incêndio com origem suspeita" num passado recente, o que adensou o alerta na comunidade local. O aspeto mais distintivo deste caso, segundo a PJ, é a ausência de uma motivação racional. A autoridade declarou que "não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos", explicando que a suspeita atuou "num quadro grave de desequilíbrio psiquiátrico", revelando uma "acentuada propensão para o comportamento incendiário".
Esta avaliação levanta questões sobre a necessidade de respostas integradas de saúde mental e justiça para prevenir este tipo de crime. A detida foi presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas, enquanto a comunidade de Segadães permanece vigilante face à recorrência de incêndios de origem suspeita na região.













