Segundo Filinto Lima, a portaria “está desatualizada” face às novas missões das escolas.

Mariana Carvalho exemplifica as consequências diretas desta escassez: “Muitas vezes proibimos porque não temos assistentes operacionais para vigiar os recreios e, portanto, proíbe-se jogar a bola ou correr. Como não temos assistentes operacionais para estar nos polivalentes, as crianças são impedidas de os usar e as bibliotecas estão fechadas por falta de recursos”. Para além dos assistentes operacionais, há também falta de técnicos especializados para áreas como a saúde mental e o apoio a alunos com necessidades educativas especiais. A representante dos pais defende ainda a criação de carreiras específicas para estes profissionais, cuja função pode variar entre vigilância, limpeza, apoio administrativo ou acompanhamento direto a crianças com deficiência.