Num comunicado, o ECDC revelou que, entre 2013 e 2023, foram registados mais de 4.000 casos nos países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu, com um “salto significativo” em 2023, ano em que se reportaram 1.346 casos em 18 países. O inquérito de 2024 da agência europeia indica que “o número de casos está a aumentar, os surtos estão a crescer em escala e vários países dão conta de uma transmissão local contínua”.

Espanha, Grécia, Itália, Roménia e Alemanha foram os países com a maioria dos casos na última década.

Portugal registou apenas quatro casos em 2023.

O ECDC mostrou-se preocupado com as “lacunas importantes” na vigilância e preparação em muitos países, notando que apenas 17 dos 36 países participantes possuem um sistema nacional de vigilância para este fungo.

A agência sublinha a “importância da deteção precoce e do controlo rápido e coordenado da infeção” para evitar uma disseminação mais ampla.