O bastonário da OM, Carlos Cortes, indicou que o grupo deu os "primeiros passos" numa reunião em Évora e pretende apresentar uma "resposta muito concreta" para a carência de médicos. O bastonário deu como exemplo os distritos de Évora, Beja e Portalegre, onde se estão "a perder muitas especialidades médicas".
Embora não seja possível ter todas as especialidades em todo o país, Cortes defende que tem de haver "uma base de resposta que possa tratar dos doentes, pelo menos numa primeira fase", algo que, segundo ele, "tanto nos cuidados de saúde primários, como nos cuidados hospitalares, isso não está a acontecer". O grupo de trabalho, coordenado por Fernando Salvador, presidente do Conselho Sub-Regional de Vila Real da OM, irá elaborar um documento com propostas que vão "desde condições financeiras e de trabalho, à ligação à comunidade, por exemplo, a estabelecimentos de ensino superior". Carlos Cortes considera que "os incentivos que estão a ser desenvolvidos não são incentivos que consigam captar os médicos" e defende uma "outra política, que passa por condições remuneratórias e de estrutura familiar do médico".
O plano deverá estar concluído até ao final do ano para ser apresentado ao Governo e à Assembleia da República em janeiro de 2026.













