foi detetada no Lar São João Batista, em Barão de São João, Lagos, no âmbito de um programa de vigilância sanitária. A Santa Casa da Misericórdia de Lagos assegura que não há registo de utentes ou trabalhadores infetados e que foram adotadas medidas imediatas para eliminar o risco. Numa nota publicada na sua página de internet, a instituição refere que, até ao momento, "não foram registados" quaisquer sintomas associados à doença dos legionários entre utentes ou trabalhadores. A deteção ocorreu no âmbito do programa de vigilância sanitária da doença dos legionários, conduzido pela Unidade Local de Saúde Pública. A Misericórdia de Lagos garante que os serviços técnicos "adotaram medidas imediatas para a eliminação e controlo do risco recomendadas pelas autoridades de saúde pública". Estão a ser desenvolvidos todos os esforços para a rápida normalização do funcionamento do lar, que, segundo a instituição, "reúne todas as condições de segurança e saúde" para os seus utentes e funcionários. A doença do legionário, provocada pela bactéria 'legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada, sendo particularmente perigosa em ambientes com populações vulneráveis, como os lares de idosos.