Esta posição gerou uma onda de contestação. O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, classificou o sucedido como uma “falha de planeamento grave” por parte da tutela e da Direção Executiva do SNS (DE-SNS), defendendo a necessidade de um “plano de reserva” para uma região com mais de 800 mil habitantes. Cortes acrescentou que, caso se verifique uma falha deontológica dos médicos, a Ordem deverá ser informada.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) também culpou o Governo, enquanto partidos como o Livre e o Bloco de Esquerda exigiram explicações da ministra da Saúde no parlamento.

A situação agrava-se pelo facto de a ministra Ana Paula Martins ter garantido, em julho, que a urgência de Almada estaria a funcionar em pleno a partir de setembro.