A infestação está concentrada na localidade da Maceira e tem sido notada há cerca de uma semana. O coordenador da Saúde Pública da Unidade Local de Saúde do Oeste, Nuno Rodrigues, afirmou que “não é recorrente e é uma situação fora do normal”.

A principal suspeita recai sobre a espécie ‘Aedes caspius’, conhecida por ser “altamente agressiva, com maior atividade ao entardecer” e associada a águas paradas, frequentemente salobras.

As autoridades estão a identificar os criadouros para os eliminar e a preparar um plano de ação que poderá incluir medidas de drenagem ou a aplicação de larvicidas biológicos.

A pulverização é uma hipótese em último recurso.

Face ao incómodo significativo causado à população, a Unidade Local de Saúde do Oeste e a Proteção Civil de Torres Vedras alertaram os residentes para evitarem atividades prolongadas ao ar livre ao entardecer e amanhecer, usarem roupa clara e comprida, aplicarem repelente, eliminarem pontos de acumulação de água e instalarem redes mosquiteiras.