Um edital publicado em Jornal Oficial determina a destruição de todos os apiários que testem positivo ou sejam considerados suspeitos de infeção.

Foram também estabelecidas Áreas de Vigilância num raio de cinco quilómetros em torno dos locais afetados, abrangendo freguesias dos concelhos da Madalena, Lajes do Pico e São Roque do Pico.

Dentro destas zonas, fica “proibida qualquer movimentação de abelhas, enxames, rainhas, colónias ou colmeias e seus produtos, substâncias, materiais ou utensílios”.

Apenas a cera e os utensílios previamente esterilizados, com certificação dos Serviços Veterinários Oficiais, estão isentos desta proibição.

A instalação de novos apiários e a introdução de abelhas de outras proveniências nas áreas de vigilância estão igualmente interditas.

Os apicultores locais são obrigados a submeter os seus apiários a amostragens regulares para análise.

A captura de enxames selvagens foi proibida, devendo a sua existência ser comunicada às autoridades para destruição.

Este surto no Pico sucede a um outro registado em julho na ilha das Flores, indicando uma propagação preocupante da doença no arquipélago.