O objetivo da GNR é “recolher informação e prevenir a introdução ilegal de vinho no mercado português, contribuindo para a tranquilidade dos operadores e o regular funcionamento deste setor”.
A fiscalização terá um enfoque especial nas fronteiras terrestres e junto dos operadores vitivinícolas.
A prática fraudulenta que as autoridades procuram reprimir consiste na entrada de vinhos em cisternas ou cubas, sem a devida documentação, que são posteriormente misturados com vinhos portugueses e introduzidos nas contas correntes de vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Esta prática não só constitui uma fraude fiscal e económica, como também adultera a qualidade e a autenticidade dos vinhos portugueses, lesando produtores que cumprem as regras e enganando os consumidores.
A GNR justifica a operação com o facto de Portugal ser geralmente deficitário na produção, o que leva à importação legal de vinhos a granel, mas também abre portas a esquemas fraudulentos durante o período de maior movimento no setor.









