Os crimes, que têm ocorrido nos últimos seis meses, visam sobretudo templos situados em zonas isoladas e fora dos centros urbanos, abrangendo áreas como Nisa, Belver, Fratel, Envendos e Constância.
Entre os bens furtados destacam-se peças de elevado valor histórico, como azulejos dos séculos XVI e XVII e imagens religiosas, descritas como "o melhor que estas comunidades tinham no interior" das suas igrejas.
O caso mais recente ocorreu na Igreja de Santo António, em Constância, de onde foram retirados azulejos históricos, num ato que, para além do furto, causou uma destruição significativa no interior do monumento.
O padre Francisco Valente lamentou a impossibilidade de calcular os prejuízos, afirmando que a destruição empobrece o território e as comunidades.
Os assaltos têm sido reportados às autoridades locais e a investigação dos casos foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), que está a tentar identificar os responsáveis e recuperar o património subtraído.









