A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois homens no Minho, em operações distintas, por suspeitas de autoria de múltiplos crimes de incêndio florestal, gerando alarme junto das populações locais. As detenções ocorreram nos concelhos de Viana do Castelo e Guimarães, visando indivíduos que alegadamente ateavam fogos perto de zonas habitacionais e florestais. Em Viana do Castelo, um jovem de 18 anos foi detido como presumível autor de cinco incêndios florestais ocorridos na mesma noite, a 21 de agosto, na freguesia de Chafé. Segundo a PJ, os fogos deflagraram em simultâneo, por volta das 21h00, "em zonas com condições de propagação a manchas florestais extensas e aglomerados habitacionais".
A rápida intervenção de populares e bombeiros evitou consequências mais graves.
A investigação identificou o suspeito após testemunhas indicarem a sua presença no local.
Em Guimarães, a PJ de Braga deteve um homem de 49 anos, suspeito de atear quatro incêndios florestais durante a madrugada, nos meses de julho e agosto, na freguesia de Abação. Os fogos eram iniciados nas imediações da sua própria habitação e de uma casa devoluta, em áreas com elevado risco de propagação, o que gerava "alerta e grande preocupação entre a vizinhança". As autoridades referiram que o detido, com "possível adição a bebidas alcoólicas", seria presente a tribunal para aplicação de medidas de coação. Estas detenções surgem num contexto de vigilância apertada e de um verão particularmente severo em termos de incêndios na região.
Em resumoA Polícia Judiciária deteve um jovem de 18 anos em Viana do Castelo e um homem de 49 anos em Guimarães, suspeitos de atear múltiplos incêndios florestais. Os fogos, iniciados perto de habitações, causaram grande alarme nas comunidades locais, e as detenções representam um passo importante na responsabilização por estes crimes.