O fenómeno, detetado na segunda semana de setembro, gerou alarme entre a população e levou a oposição local a exigir uma investigação urgente.
O deputado municipal do CDS-PP em Arouca, Pedro Bastos, formalizou a queixa após constatar que o rio apresentava uma "cor verde intensa, que impossibilitava ver o fundo mesmo em zonas de pouca profundidade".
O problema foi visível em várias praias fluviais, como as do Vau, Areinho e Meitriz.
O autarca pediu uma "intervenção urgente" da APA e solicitou ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR a abertura de uma investigação para identificar a origem e o tipo de poluição. A Câmara Municipal de Arouca informou que também reportou o caso ao SEPNA, tal como já havia feito numa situação semelhante em 2022, quando a GNR levantou a hipótese de se tratar de um "'bloom' de cianobactérias" devido ao baixo caudal e às altas temperaturas. A autarquia lamentou ainda que o plano de proteção e despoluição do rio Paiva, previsto no Orçamento do Estado para 2023, continue por avançar, afirmando que, mais de um ano após uma reunião com o Secretário de Estado do Ambiente, "continua por definir um plano de ações práticas para a proteção e valorização deste importante recurso da região".









