Incêndios de grande dimensão nos distritos de Viseu e Coimbra mobilizaram centenas de operacionais e dezenas de meios aéreos. Os fogos, que deflagraram em zonas de mato, causaram ferimentos em vários bombeiros e geraram grande preocupação nas autoridades e populações locais. A resposta aos incêndios que deflagraram em Viseu, nomeadamente em Castro Daire e na freguesia de Barreiros e Cepões, e em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, demonstrou a elevada capacidade de mobilização da Proteção Civil perante ocorrências de grande escala. No total, foram mobilizados perto de mil operacionais para os vários teatros de operações, apoiados por mais de duzentos veículos e dezenas de meios aéreos, incluindo helicópteros e aviões de combate. A dimensão do incêndio em Castro Daire foi particularmente preocupante, mobilizando mais de 450 operacionais e alastrando-se ao concelho vizinho de Lamego, onde chegou a ameaçar a aldeia de Lazatim. As condições meteorológicas adversas, com ventos fortes e fumo intenso, dificultaram significativamente as operações de socorro aéreo, evidenciando a vulnerabilidade das operações de combate a fatores externos.
Apesar da intensidade das chamas, a Proteção Civil informou que, numa fase inicial, não havia habitações em perigo iminente, um dado que demonstra a eficácia das estratégias de defesa das zonas populacionais.
No entanto, o custo humano do combate foi assinalável, com pelo menos cinco bombeiros a sofrerem ferimentos ligeiros durante as operações em Viseu, um lembrete constante dos riscos associados a esta atividade.
A simultaneidade dos incêndios em diferentes concelhos sublinha a pressão sobre os recursos de emergência e a necessidade de uma gestão integrada e de uma prontidão contínua durante os períodos de maior risco.
Em resumoOs incêndios florestais em Viseu e Coimbra exigiram uma resposta massiva da Proteção Civil, envolvendo centenas de operacionais e dezenas de meios aéreos e terrestres. Apesar da intensidade das chamas, que feriram vários bombeiros e se propagaram entre concelhos, os relatórios iniciais indicaram que as zonas habitadas não estavam diretamente ameaçadas, embora a situação permanecesse crítica devido às condições meteorológicas adversas.