O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, classificou a intenção como “absolutamente lamentável”, alertando que “tudo aquilo que é feito à força, não vai correr bem”. A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) argumentam que a mobilidade forçada não é legalmente sustentável, exceto para médicos em regime de dedicação plena, e que a solução deveria passar pelo voluntariado e por incentivos.

A controvérsia é agravada por um precedente de 2023 no Hospital de Santa Maria, onde uma medida semelhante levou à demissão de sete obstetras. A contestação estende-se ao poder local, com o autarca do Barreiro e o PS de Setúbal a oporem-se ao encerramento de serviços essenciais numa região com forte crescimento populacional, criticando a falta de diálogo por parte da tutela.