A substância é classificada como potencialmente prejudicial à saúde, levando a empresa a suspender as vendas e a garantir o reembolso total aos consumidores afetados.
O alerta surgiu após um teste realizado pela Organização Eslovena de Proteção ao Consumidor, cujos resultados foram posteriormente confirmados por laboratórios independentes contratados pela própria Curaprox.
A empresa iniciou de imediato, a 17 de setembro, a retirada dos lotes afetados, identificados com os números 006, 007, 008, 009, 010 e 011.
A pediatra Ana Rodrigues Silva, em declarações ao Notícias ao Minuto, explicou que o BPA "é um disruptor endócrino", um composto que "interfere com o funcionamento dos sistemas hormonais" e está associado a "problemas no crescimento e fertilidade, aumento da probabilidade de doenças cardiovasculares e até cancro".
A especialista tranquilizou os pais, afirmando que os riscos se associam à "exposição prolongada" e que a recolha foi uma medida preventiva sensata.
A União Europeia proíbe o uso de BPAs em materiais de uso infantil precisamente para evitar este tipo de problemas a médio e longo prazo. A Curaprox aconselha os consumidores que adquiriram produtos dos lotes em questão a devolvê-los no ponto de venda para obterem o reembolso.









