A situação não resultou em qualquer caso de infeção entre os utentes ou funcionários, tendo a instituição já retomado o seu funcionamento normal.
A presença da bactéria Legionella spp foi identificada no dia 11 de setembro durante uma ação de vigilância sanitária de rotina da Unidade Local de Saúde Pública. Imediatamente, foram adotadas as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde, incluindo o encerramento dos chuveiros das instalações como precaução.
Os 39 utentes em regime de internato e os seis do Centro de Dia foram temporariamente encaminhados para outra unidade da Misericórdia de Lagos para garantir a sua higiene em segurança. Paulo Nisa, diretor-delegado da Santa Casa da Misericórdia de Lagos, explicou que foram efetuadas "ações de desinfeção química de forma criteriosa na rede de água quente sanitária", que resultaram numa "erradicação inequívoca" da contaminação. Os resultados das análises laboratoriais recebidos na sexta-feira, 19 de setembro, confirmaram a eliminação total da bactéria, permitindo que o lar retomasse o seu funcionamento normal.
A doença do legionário, que pode causar infeções respiratórias graves, é contraída pela inalação de aerossóis de água contaminada, representando um risco particular para populações vulneráveis como os idosos.









