O fogo, impelido por vento forte, gerou preocupação devido à proximidade de uma aldeia e ao seu caráter transfronteiriço.

O incêndio, que teve início na madrugada de sábado, dia 20 de setembro, reacendeu-se na segunda-feira, evoluindo para duas frentes ativas.

Uma das frentes progrediu em direção a Espanha, motivando uma resposta coordenada entre as autoridades dos dois países.

A outra frente avançou em direção à aldeia de Solveira, gerando um alerta por parte das equipas no terreno.

O adjunto do comando dos bombeiros locais, Júlio Lopes, afirmou que, embora não houvesse habitações em perigo imediato, a situação era preocupante: “Para já, não há habitações em perigo, mas não vai faltar muito tempo”.

O combate às chamas, que consumiram uma zona de mato de difícil acesso, foi dificultado pelo vento forte. O dispositivo no terreno chegou a contar com mais de 100 operacionais e múltiplos meios aéreos, incluindo cinco de Espanha. Graças aos esforços conjuntos e à melhoria das condições durante a noite, com o aumento da humidade, o incêndio foi dado como dominado na manhã de domingo, mantendo-se no local um dispositivo de rescaldo para evitar novas reativações.