Ana Paula Martins condicionou a implementação da medida à sua realização em articulação com a medicina geral e familiar e com as unidades hospitalares, seguindo protocolos definidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A ministra lembrou que este modelo já é uma realidade em muitos outros países.

No entanto, a proposta não é consensual.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, manifestou ter "muitas dúvidas" sobre a solução, argumentando que já existem orientações da DGS que permitem este acompanhamento por enfermeiros, mas que não estão a ser aplicadas em todo o país. O presidente da Comissão Nacional da Saúde da Mulher, Alberto Caldas Afonso, confirmou que este é "o caminho a seguir" e que a orientação da DGS sobre gravidez de baixo risco será ajustada para incluir esta modalidade nos cuidados de saúde primários.