A tempestade, que se prevê atingir a região com a força de um furacão de categoria 1, motivou a emissão de avisos vermelhos e o encerramento de múltiplos serviços públicos e infraestruturas. Perante a ameaça de ventos com rajadas que podem atingir os 200 km/h e agitação marítima com ondas de até 18 metros, o Governo Regional dos Açores declarou a “situação de alerta” para os grupos Central e Ocidental, entre as 18h00 de 25 de setembro e as 18h00 do dia seguinte. Esta medida implicou o encerramento de escolas e serviços públicos em sete ilhas, com exceção dos considerados urgentes e essenciais.
O secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, detalhou as restrições, que incluem a “proibição de atividades junto à orla costeira e em zonas ribeirinhas” e a interdição de “atividades turísticas ou lúdicas, nomeadamente a realização de trilhos pedestres”.
A resposta das autoridades locais foi abrangente, com os municípios da Horta, Santa Cruz das Flores e Graciosa a ativarem os seus Planos Municipais de Emergência.
Foram encerrados portos na Terceira, Graciosa, Pico, Faial e São Jorge, e o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira cancelou todas as consultas, exames e cirurgias não urgentes.
A vida quotidiana foi severamente impactada, com a Atlânticoline a cancelar viagens marítimas e as companhias aéreas TAP e SATA a alertarem para possíveis constrangimentos nos voos.
Entidades como a EDA – Eletricidade dos Açores e a Portos dos Açores ativaram os seus planos de contingência internos para mitigar os efeitos da tempestade e garantir a continuidade dos serviços essenciais, demonstrando uma mobilização geral para enfrentar um dos fenómenos meteorológicos mais severos dos últimos anos na região.













