Este inseto invasor é um conhecido vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya, motivando um apelo à população para a adoção de medidas preventivas urgentes. A ULS da Cova da Beira instou a população a tomar medidas para reduzir os locais de criação do mosquito, como eliminar recipientes com água parada (pratos de vasos, baldes, garrafas), cobrir depósitos de água e tratar ou cobrir piscinas. Foi também recomendado o reforço da proteção individual, através do uso de repelentes, roupa comprida ao amanhecer e entardecer, e a instalação de redes mosquiteiras.

A ULS esclareceu que, embora a deteção tenha sido esporádica em julho, com a identificação de quatro mosquitos, e sem que nenhum estivesse infetado, a prevenção é fundamental.

A presença do mosquito-tigre em Portugal continental não é nova, tendo sido introduzido em Penafiel em 2017 e posteriormente detetado no Algarve e Alentejo.

As autoridades de saúde recordam que a notificação de qualquer doença transmitida por estes vetores através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) é obrigatória. A Direção-Geral da Saúde já havia recomendado, em julho de 2024, que autarquias e outras entidades adotassem medidas de controlo, face à crescente deteção da espécie em território nacional.