A tempestade, que chegou a ser classificada como furacão, motivou a ativação de planos de emergência e medidas de precaução em várias regiões. A passagem da tempestade Gabrielle pelos Açores desencadeou uma resposta coordenada das autoridades de proteção civil e marítimas, culminando na declaração de situação de alerta para os grupos Central e Ocidental.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos vermelhos, o mais grave, devido à previsão de ventos com rajadas que poderiam atingir 150 km/h e agitação marítima severa.

Como resultado, foram encerrados serviços públicos, escolas e tribunais, e vários portos foram fechados à navegação.

A população foi aconselhada a adotar medidas de autoproteção, resultando no realojamento de 16 pessoas e no registo de 196 ocorrências, maioritariamente quedas de árvores e danos em estruturas, mas sem feridos.

A operação aérea da SATA foi severamente condicionada.

Posteriormente, com o afastamento da tempestade, os planos de emergência municipais começaram a ser desativados.

Para o continente, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha alertaram para um "agravamento considerável das condições meteorológicas", com previsões de ondas que poderiam atingir 12 metros de altura máxima e ventos fortes. O IPMA elevou o aviso para laranja em cinco distritos do litoral — Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja — devido à agitação marítima, e emitiu avisos amarelos para outros, incluindo Braga e Porto, por previsão de chuva e vento forte.

A tempestade ilustra a crescente necessidade de sistemas de alerta eficazes e da cooperação entre entidades para mitigar os impactos de fenómenos meteorológicos extremos.