A população foi alertada para um agravamento significativo das condições meteorológicas, com previsões de chuva forte, vento intenso e agitação marítima perigosa.

A aproximação da depressão Gabrielle mobilizou uma resposta coordenada de várias entidades, que emitiram alertas detalhados para a população.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a maioria dos distritos do país sob aviso amarelo e elevou para laranja cinco distritos do litoral — Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja — devido à previsão de agitação marítima forte, com ondas que poderiam atingir os 11 metros de altura máxima. As previsões apontavam para um agravamento a partir da tarde de sábado, com o período mais crítico a ocorrer entre a noite e a madrugada de domingo, com “precipitação, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha reforçaram os avisos, alertando para ventos com “rajadas até 150 km/h” e aconselhando a população a tomar medidas de autodefesa, nomeadamente a “reforçar a amarração e manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas” e a “evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima”.

A chegada da tempestade ao continente foi contextualizada pelo seu impacto prévio nos Açores, onde provocou 255 ocorrências e deixou 16 pessoas desalojadas, o que serviu para sublinhar a severidade do fenómeno e a necessidade de precaução.

A conjugação destes alertas evidencia a preocupação das autoridades em mitigar os riscos de inundações, danos estruturais e acidentes na orla costeira, apelando à responsabilidade cívica para evitar incidentes.