A ANEPC justificou o aviso com a “combinação da instabilidade meteorológica trazida pelo ciclone, nomeadamente vento forte e agitação marítima, com o território quente e seco que encontrará”.

Esta conjugação de fatores aumenta a probabilidade de “ocorrência e propagação de incêndios rurais”, bem como a “dificuldade das ações de supressão”. O alerta visou em particular as regiões Norte, Centro e Algarve, onde o perigo de incêndio se mantinha “Muito Elevado e Máximo”. Face a este cenário, a Proteção Civil apelou ao “estreito cumprimento das regras de prevenção”, recordando as proibições legais em vigor para dias de risco máximo. Entre as medidas destacam-se a proibição de “fazer queimada extensiva”, “queima de amontoados” e a utilização de fogo para cozinhar em espaços rurais, exceto em locais autorizados.

Foi igualmente proibido o uso de “motorroçadoras, corta-matos e destroçadores”. Este aviso preventivo visou sensibilizar a população para a necessidade de comportamentos responsáveis, de modo a evitar ignições que, sob a influência de ventos fortes, poderiam rapidamente evoluir para incêndios de grandes dimensões, sobrecarregando os meios de combate numa altura em que estes já poderiam estar mobilizados para responder aos efeitos da própria tempestade.