A medida, apresentada como um reforço da segurança pública, gerou controvérsia e o voto contra da CDU, que questiona a sua eficácia.
O plano de segurança prevê a instalação faseada dos equipamentos, com um investimento inicial de 1,7 milhões de euros em 2026 para a colocação de 82 câmaras.
As áreas abrangidas incluem os bares da Universidade do Minho, o centro histórico e pedonal, e os parques do Picoto, da Ponte e das Camélias. O protocolo estabelece que o município assegura o financiamento, aquisição e manutenção do sistema, enquanto a PSP fica responsável pela operação e monitorização a partir do seu Centro de Comando e Controlo.
A medida, que ainda aguarda parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados, visa “reforçar a proteção de pessoas e bens, prevenir e reduzir a criminalidade em locais de maior risco” e apoiar a atuação policial.
No entanto, a proposta não foi consensual.
O vereador da CDU, Vítor Rodrigues, votou contra, argumentando que a medida é “ilusória” como forma de dissuasão e servirá como “desculpa” para não aumentar o policiamento de proximidade.
Segundo o vereador, “qualquer bom ladrão se adaptará rapidamente” e o sistema “vai vigiar também quem não devia ser vigiado”, concluindo que “os custos éticos ultrapassam os proveitos”.
O debate reflete a tensão entre a procura por soluções tecnológicas para a segurança e as preocupações com a privacidade e a eficácia real destas medidas.









