O IPMA emitiu avisos para todo o território, elevando o alerta para laranja em doze distritos devido à previsão de chuva intensa, ventos fortes e agitação marítima, com “ondas de oeste/sudoeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir 11 metros de altura máxima”.
O distrito do Porto chegou mesmo a estar sob aviso vermelho, o mais grave, devido à precipitação.
A ANEPC, por sua vez, alertou para o risco acrescido de incêndios rurais, uma vez que o vento forte combinado com o território seco poderia potenciar a propagação de fogos.
O comandante Elísio Pereira, da ANPC, informou que, entre a meia-noite e as 08:00 de domingo, foram registadas 140 ocorrências, um número que aumentou para 194 até às 10:00.
A maioria dos incidentes concentrou-se na região Norte, com a Área Metropolitana do Porto a ser particularmente afetada.
As ocorrências mais comuns foram inundações (60), quedas de árvores (64) e quedas de estruturas (42), sendo a Figueira da Foz um dos concelhos mais atingidos. Apesar do elevado número de incidentes, as autoridades sublinharam a ausência de vítimas ou danos de grande vulto, indicando que “o pior já passou” à medida que a tempestade se deslocava para Espanha, embora se mantivessem avisos amarelos para o vento e agitação marítima.









