O fenómeno meteorológico, que inicialmente se previa atingir a região como furacão de categoria 1, perdeu intensidade, mas ainda assim provocou danos significativos, principalmente nas ilhas dos grupos Central e Ocidental. O balanço final do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) detalhou que a maioria das ocorrências esteve relacionada com “queda de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas”.
As ilhas mais afetadas foram a Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa, onde se registaram os 16 realojamentos.
O período mais crítico decorreu entre as 03:00 e as 09:00 locais de sexta-feira.
Em resposta à ameaça, o Governo Regional decretou situação de alerta, encerrando escolas e serviços públicos não essenciais nas ilhas sob maior risco.
A Federação Agrícola dos Açores (FAA) manifestou preocupação com os prejuízos na agricultura, especialmente na cultura do milho forrageiro, e solicitou uma reunião urgente com o governo para avaliar os danos e discutir compensações, criticando a falta de um sistema de seguros agrícolas eficaz. Com a melhoria das condições meteorológicas, a situação de alerta foi levantada antes do previsto e os municípios começaram a desativar os seus planos de emergência.
A operação aérea, que sofreu cancelamentos, começou a ser retomada progressivamente, embora os transportes marítimos ainda enfrentassem constrangimentos.









