As condições do terreno e o vento forte dificultaram as operações de supressão das chamas. O fogo, que lavrava numa área de mato, pinhal e souto, teve início na tarde de sexta-feira e rapidamente se tornou um desafio para as equipas no terreno devido aos acessos difíceis e à intensidade do vento.
Durante o combate, três bombeiros portugueses ficaram feridos.
Segundo a corporação de Salto, um dos seus operacionais sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau nas pernas, sendo considerado ferido grave e transportado de helicóptero para o hospital de Vila Nova de Gaia, onde se encontra em condição estável. Os outros dois bombeiros, um de Salto e o adjunto de comando de Montalegre, sofreram ferimentos ligeiros e receberam alta após observação hospitalar.
A complexidade do incêndio exigiu um reforço significativo de meios, que chegaram a incluir 178 operacionais, 44 viaturas e 15 meios aéreos. Dada a proximidade com a fronteira, a intervenção contou com um apoio “musculado” de Espanha, que disponibilizou cinco meios aéreos, três brigadas e uma máquina de rastos, um fator decisivo para controlar as chamas. O comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Artur Mota, destacou que a perda de força do vento durante a noite, aliada à cooperação transfronteiriça, permitiu que o incêndio começasse a ceder, entrando em fase de resolução na manhã de sábado.









