O candidato Jorge Silva relatou à agência Lusa ter sido alvo de “vários atos e telefonemas intimidatórios” ao longo do último mês.

A situação culminou na madrugada de sexta-feira, quando, por volta das 03:50, quatro homens pararam um carro em frente à sua residência, bateram nas portas e janelas e proferiram ameaças como “anda cá fora que fazemos-te a folha”.

O incidente foi registado em vídeo e entregue às autoridades.

Uma semana antes, a 19 de setembro, durante uma reunião na sede de campanha, um engenho explosivo artesanal foi detonado no local, causando danos no edifício. O candidato referiu ainda que outros elementos da lista têm sido alvo de “pressões e intimidações, telefonemas, mensagens e tentativas de remover publicações nas redes sociais”, além de danos em viaturas.

Face à gravidade dos acontecimentos, a co-presidente do Volt Portugal, Inês Bravo Figueiredo, anunciou que o partido irá apresentar uma queixa formal à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e solicitar apoio policial para proteger os seus candidatos. O Volt condenou os atos, considerando-os indignos “de um país democrático e seguro”, e apelou às restantes forças políticas para que sensibilizem os seus apoiantes para a necessidade de uma campanha “justa, ética e respeitosa”.