A investigação foi despoletada por uma reportagem da SIC que divulgou imagens chocantes, captadas por uma organização não-governamental (ONG) espanhola, mostrando patos recém-nascidos no lixo e trabalhadores a agredir os animais.
A DGAV reagiu publicamente, afirmando que encara a situação com a “máxima gravidade” e que está a desenvolver todas as diligências para o apuramento dos factos.
A autoridade veterinária esclareceu que, por coincidência, a exploração já se encontrava sem animais desde 5 de setembro, por determinação da própria DGAV, devido à confirmação de um foco de gripe aviária. Como medida de precaução, a DGAV avisou que a introdução de novos animais na exploração só será autorizada após a conclusão das averiguações em curso e desde que esteja comprovado o “cumprimento integral das exigências legais em matéria de bem-estar animal e biossegurança”.
Estão em marcha ações inspetivas complementares para avaliar a veracidade das denúncias.
Caso se confirmem os incumprimentos ou as práticas de maus-tratos, a DGAV garante que serão aplicadas as sanções previstas na lei, incluindo processos contraordenacionais. A ONG espanhola ARDE, que se infiltrou na exploração para obter as imagens, denunciou as práticas à polícia portuguesa e exigiu o encerramento imediato das instalações.













