O grupo, descrito como hierarquizado, atuava em todo o território nacional.
Os suspeitos utilizavam falsos fardamentos de bombeiros ou identificações de associações de solidariedade para vender rifas e solicitar donativos, explorando a boa-fé da população. A operação policial, que envolveu 67 militares da GNR com o apoio da PSP e da Polícia Judiciária, permitiu apreender telemóveis, um computador, dezenas de artigos de vestuário associados a instituições de solidariedade e diversos cartões de identificação em nome de associações. No total, as duas fases da operação levaram à constituição de quatro pessoas coletivas e 19 indivíduos como arguidos pelos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais e associação criminosa.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Viseu.
Esta ação representa um alerta para a população sobre a existência de esquemas fraudulentos que se aproveitam de causas solidárias para obter ganhos ilícitos.













