Além das detenções, a GNR identificou 713 suspeitos do mesmo crime, mais 162 do que no ano anterior.

A fiscalização resultou na elaboração de 3.115 autos de contraordenação, dos quais 2.507 foram por falta de gestão de combustível (limpeza de terrenos), um aumento de 8,9% em relação a 2024.

As multas por uso indevido do fogo, no entanto, diminuíram 32%, totalizando 460.

Este ano, os incêndios rurais provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e queimaram quase 270.000 hectares, tornando-o o quarto pior ano em área ardida desde que há registos, depois de 2017, 2003 e 2025.

As regiões mais afetadas foram o Centro, com 185.461 hectares ardidos, e o Norte, com 70.690 hectares.

A GNR sublinha que, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), assume "como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais", disponibilizando a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) para denúncias e esclarecimentos.